Reforma tributária: o que muda para as empresas?
A reforma tributária prevê um período de transição para a implementação do novo sistema. Durante esse período, as regras de compensação tributária existentes continuarão a valer, com algumas adaptações.
Principais pontos a serem considerados:
- Unificação das bases de cálculo:Com a criação do IVA dual, as bases de cálculo dos impostos serão unificadas, o que poderá simplificar os processos de compensação.
- Novas regras de crédito:As regras para obtenção de créditos tributários também serão alteradas, adaptando-se ao novo sistema. É importante acompanhar as regulamentações específicas para cada caso.
- Período de transição:Durante o período de transição, poderão existir regras específicas para a compensação de créditos acumulados nos regimes anteriores.
- Sistema de gestão tributária:A implantação de um sistema nacional de gestão tributária, previsto na reforma, deverá trazer mais eficiência e transparência aos processos de compensação.
Quais os impactos para as empresas?
A reforma tributária poderá trazer diversos impactos para as empresas, como:
- Simplificação dos processos:A unificação das bases de cálculo e a criação de um sistema mais integrado podem simplificar os processos de compensação tributária.
- Redução de custos:A possibilidade de compensar créditos de forma mais eficiente pode gerar economia para as empresas.
- Novas oportunidades:A reforma pode abrir novas oportunidades para as empresas, como a possibilidade de utilizar créditos tributários para investir em inovação e desenvolvimento.
- Necessidade de adaptação:As empresas precisarão se adaptar às novas regras e aos novos sistemas, o que pode exigir investimentos em tecnologia e capacitação de pessoal.
O que as empresas devem fazer?
Para se preparar para a reforma tributária, as empresas devem:
- Acompanhar as discussões:É fundamental acompanhar as discussões sobre a reforma tributária e as regulamentações que estão sendo elaboradas, leis complementares e etc.
- Analisar o impacto:As empresas devem analisar o impacto da reforma em seus negócios e identificar as oportunidades e os desafios.
- Buscar orientação:É importante buscar orientação de especialistas para entender as novas regras e como elas se aplicam ao seu caso específico.
- Adaptar os processos:As empresas devem adaptar seus processos internos para atender às novas exigências da reforma tributária.
Os principais objetivos da reforma:
- Simplificação:A principal meta é unificar os diversos impostos existentes em um número menor, tornando o sistema mais fácil de entender e cumprir.
- Redução da carga tributária:A reforma busca diminuir a burocracia e os custos de conformidade, aliviando o ônus sobre empresas e cidadãos.
- Aumento da competitividade:Com um sistema tributário mais simples e eficiente, espera-se que o Brasil se torne mais atrativo para investimentos e aumente sua competitividade no cenário global.
- Combate à evasão fiscal:A reforma prevê medidas para tornar a arrecadação mais transparente e combater a sonegação, aumentando a receita do governo.
O que muda no imposto?
A reforma prevê a substituição de diversos impostos por um ou dois impostos sobre o valor adicionado (IVA). Essa mudança visa simplificar a cobrança e a arrecadação, além de reduzir a cascata de tributos que incide sobre os produtos ao longo da cadeia produtiva.
Outras medidas importantes incluem:
- Criação do Imposto Seletivo ou “imposto do pecado”:destinado a desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
- Redução gradual de alíquotas:A reforma prevê a diminuição gradual das alíquotas de alguns impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
- Criação de um fundo de desenvolvimento regional:Uma parcela da arrecadação será destinada a financiar projetos de desenvolvimento em regiões menos favorecidas.
A reforma tributária introduz mudanças significativas no sistema tributário nacional, impactando diretamente os contribuintes pessoa jurídica e consequentemente os consumidores, ao mesmo tempo que tráz desafios, traz também oportunidades fiscais para gerar competitividade e processos de custo tributário mais simplificados. A mudança será gradual, mas deve ser planejada desde já.
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